sábado, 24 de maio de 2014

GIBIducar ANO 1, Nº 3 | Agente de Informação turística

O Gibiducar é uma proposta pedagógica que visa a compartilhar de forma lúdica competências e conhecimentos associados à hospitalidade. Inspirado em trabalhos semelhantes, como o GIBIO da UFSCar campus Sorocaba, tal projeto é direcionado aos alunos dos cursos técnicos de hospedagem e guia de turismo, bem  como dos cursos livres na área de hospitalidade. Nessa terceira edição, organizada pela turma de Agente de Informação Turística do Senac – SP, unidade Aclimação, o leitor encontrará ilustrações sobre esse novo campo de atuação. 

Realização:
TURMA A13 – TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO
Professor responsável pelo projeto:
FÁBIO ORTOLANO
Coordenador do curso:
WANDERLEY JOSE FANTINI DAMACENO
Coordenadora de área:
DANIELA MENDES 


























Crescendo e formando em turismo: qual o futuro?

Texto originalmente publicado no jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, em 20 de maio de 2014. Caderno de turismo, p. 07. 

Participação do turismo na economia  nacional.
Fonte: MTur/PNT 2013-2017
Ao tratar de turismo, falamos em criação de novas frentes de trabalho e emprego; geração de divisas; redução das desigualdades regionais; construção do sentimento de pertencimento, bem-estar e identidade nacional; meio de salvaguarda do patrimônio material e imaterial, entre outras coisas. Desde a inserção de comunidades locais no mundo do trabalho ao incremento no fluxo de capital e de pessoas, o turismo é pensado para além de uma atividade econômica. Mas o que normalmente se esquece (mas que vem se discutindo cada vez mais na Academia) é que ele é, antes de tudo, um fenômeno social, de pessoas. E pode ser visto como possibilidade de mudança social. Mas será que o turismo pode dar conta de todas essas expectativas? Como, afinal, isso se configura hoje?

Em linhas gerais, dizemos o turismo existe desde a Revolução Industrial (ou seja, a partir do século XIX) quando passamos a exigir o tempo livre como um direito do trabalhador. É, portanto, no modernismo capitalista que o turismo se transforma em atividade de massa. Contudo, as viagens e os deslocamentos sempre existiram enquanto prática social. Na pré-história, vivíamos o nomadismo, pois as pessoas precisavam sair para procurar comida; na Antiguidade, atravessávamos fronteiras para dominação de outros povos; na Idade Média, tivemos as peregrinações religiosas e, enfim, as grandes navegações.

Esta contextualização nos parece muito clara porque vivemos em um mundo eurocêntrico. Mas e aqui, no Brasil, como olhamos para o turismo como fenômeno em transformação?

Geyzon Lenin/ Jornal de Brasília
Há pelo menos quatro décadas temos discutido no país o turismo. Sabemos que as tendências na área associam-se a questões econômicas, políticas, sociais, demográficas e tecnológicas e que, ainda estamos muito aquém daquilo que podemos oferecer a partir de nossa oferta diferencial (os atrativos turísticos). Em 2003, foi criado o Ministério do Turismo e, em 2008, a implantação da Lei Geral do Turismo. De lá pra cá, três grandes Planos Nacionais de Turismo (PNT) têm-nos oferecido as diretrizes para o planejamento de ações no país, desde a descentralização e municipalização à regionalização da atividade, bem como vislumbrando a inclusão social e a emergência do Brasil enquanto potência internacional. Parece-nos, assim, que, no que diz respeito a políticas, temos avançado. Contudo, há que se perguntar como a formação específica na área está (ou não) se vinculando com esse novo momento do Turismo no Brasil.

Alinhados ao crescimento da indústria do turismo, já aos finais do século XX e início do XXI, tivemos no Brasil um boom no número de cursos superiores na área. Em uma década saltamos de 27 para 230 cursos superiores, contudo, a previsão de Mário Jorge Pires, numa análise relatada à Folha de São Paulo na época, se confirmou; boa parte desses cursos não se sustentaria. Hoje - quando atingimos cinco milhões de turistas estrangeiros no Brasil -, o número de instituições de ensino que ofertam o curso, em geral, é menor - ao mesmo tempo que, lentamente, cresce a oferta de cursos de turismo de nível tecnológico e bacharelado em instituições públicas (como o da UFSCar, implantando em 2006). Portanto, mão-de-obra qualificada, tanto para o planejamento, quanto para a execução dessas políticas e atuação no trade, existe e continuará a existir.

Além disso, atualmente um dos eixos tecnológicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), está compreendido na seção de "Turismo, Hospitalidade e Lazer", inclusive, com cursos e capacitações direcionados aos mega-eventos Copa do Mundo e Olimpíadas.

O que nos falta saber é como estamos congregando a formatação dessas políticas com a produção dessa mão-de-obra qualificada. Será que o Estado está dando conta disso? Será que a iniciativa privada têm se atentado aos diferenciais de uma atividade bem planejada e com profissionais que investiram na área? Infelizmente, parece-nos que nesse breve processo histórico do turismo no Brasil, não conseguimos alinhar tais avanços. O que vemos, nesse sentido, é que mesmo criando políticas públicas para o desenvolvimento do turismo e formando profissionais qualificados na área, não nos atentamos à construção de um processo conjunto. Não se trata de reserva de mercado, como talvez um leigo entenda, está na hora do próprio Estado (Ministério do Turismo, secretarias estaduais e municipais) assumir os filhos que gerou, e a iniciativa privada reconhecer.



Posto isso, acreditamos que, sim, o turismo pode dar conta de todas ou boa parte das expectativas que trouxemos no início do texto, mas não, necessariamente, de imediato. Ao seu tempo os fenômenos sociais - como o turismo - vão se moldando ao que reproduzimos enquanto sociedade. Defendemos que basta alinharmos as estratégias à luz de uma mudança social, a qual só pode ocorrer entre a interação das políticas e seus atores - aí incluídos, obviamente, os bacharéis em turismo, os técnicos e profissionais capacitados na área. 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

(JOGO) Patrimônios da Humanidade na América do Sul: Critérios de classificação da UNESCO e uma breve história

Alunos do curso técnico em Guia de Turismo do Senac SP desenvolveram dois jogos para as competências de "Patrimônio da América do Sul" e "História da América do Sul e Brasil". A proposta traz um viés educativo, haja vista que os jogos representam uma forma de aprender e ensinar sobre os critérios utilizados pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura)  para classificar os atrativos como patrimônios da humanidade. 
Na América do Sul, são 67 sítios classificados pela UNESCO, distribuídos em 11 países. Não tendo as Guianas nenhum sítio classificado.
Inspirados em jogos como banco imobiliário, jogo da vida, caça ao tesouro, entre outros, alunos usam a criatividade para o desenvolvimento de competências. Criam moedas, conceitos e formas de interação entre jogadores. Vale a pena conferir!

"Sem ao menos planejar, vocês acabaram criando dois jogos que se complementam. Ficou muito bom."
- Prof. Davi

"O interessante é que esse jogo pode ser adaptado para qualquer região do mundo, de modo que possamos aprender sobre todos os lugares.
- Carlos Alberto O. Filho


Jogo 1: Conquistando a América do Sul 





Jogo 2: Conhecendo os Patrimônios da Humanidade na América do Sul 








GIBIducar ANO 1, Nº 2 | Marketing

O Gibiducar é uma proposta pedagógica que visa a compartilhar de forma lúdica competências e conhecimentos associados à hospitalidade. Inspirado em trabalhos semelhantes, como o GIBIO da UFSCar campus Sorocaba, tal projeto é direcionado aos alunos dos cursos técnicos de hospedagem e guia de turismo, bem  como dos cursos livres na área de hospitalidade. Nessa segunda edição, organizada pela turma A13 do técnico em Guia de Turismo do Senac – SP, unidade Aclimação, o leitor encontrará ilustrações sobre marketing. 

Realização:
TURMA A13 – TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO
Professor responsável pelo projeto:
FÁBIO ORTOLANO
Coordenador do curso:
WANDERLEY JOSE FANTINI DAMACENO
Coordenadora de área:
DANIELA MENDES